O que é emprego verde e qual o impacto para um futuro mais sustentável do mercado.
O cenário mudou. As últimas reuniões globais do clima apontam que, se não houver alterações na forma de gerar energia e de lidar com os resíduos no planeta, viver nele pode ser inviável no futuro. No ano passado, a crise hídrica mostrou que um setor tão importante para o desenvolvimento do país não pode depender apenas de uma matriz.
A alta nos preços do petróleo e do gás, por sua vez – sem falar nas suas características poluentes e de emissões de gases de efeito estufa – também acende um alerta para a diversificação das matrizes. Tendo em vista esse contexto, o salto na geração de matrizes energéticas com menor agressão ao meio ambiente tem impulsionado também os empregos relacionados a um futuro mais sustentável.
Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que, caso os países apenas cumpram seus compromissos climáticos atuais, as emissões de gases de efeito estufa a nível global devem subir 10,6% até 2030. Para frear essa elevação, a ONU estima a necessidade de uma diminuição de 43% nas emissões, visando limitar o aquecimento a 1,5°C acima das temperaturas médias antes da propagação das fábricas mundo afora – o que foi previsto no acordo de Glasgow, firmado na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada no ano passado cidade que nomeia o tratado, na Escócia.
Na reunião deste ano, que ocorre no Egito neste mês de novembro, a COP 27 enfrenta desafios amplos, como crescente crise de energia, concentrações recordes de gases de efeito estufa e aumento de eventos climáticos extremos. O objetivo do evento é firmar e renovar a solidariedade entre os países visando um mundo mais sustentável. No momento, a ONU considera a situação climática “uma crônica do caos”.
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