O que falta para o Brasil ser líder na geração de energia solar?
Neste mês, o Brasil passou a marca de 25 gigawatts de potência de energia solar instalada, segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), com mais de R$ 125 bilhões investidos no setor. Para especialistas, o país pode se tornar um líder em uso da matriz solar, mas enfrenta embargos para expandir a fonte.

Só 2,2% das 88 milhões de unidades consumidoras –como casas e apartamentos– que estão aptas para gerar a própria energia investem em painéis solares no Brasil, de acordo com levantamento da Absolar feito em 2022. O avanço do setor esbarra em fatores como fabricação de tecnologias e políticas públicas incipientes.
Em 2021, o Brasil teve a 13ª maior capacidade solar fotovoltaica acumulada no mundo; na época, com 13,6 gigawatts (GW). No mesmo ranking, o país europeu ocupou a 4ª posição, com 58,4 GW, atrás de China (306,4 GW), Estados Unidos (93,7 GW) e Japão (74,1 GW). Os dados foram coletados no ano passado pela Absolar com base nas informações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Irena (Agência Internacional de Energias Renováveis).
Mas a expansão também depende de políticas públicas focadas no setor, que, segundo a especialista, ajudam a sinalizar o interesse do governo e, com isso, orientar o mercado privado.

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