Oito projetos brasileiros de hidrogênio verde receberão subsídio alemão.
Na rota do hidrogênio de baixo carbono, o Brasil tem uma série de projetos de inovação para produzir o novo combustível da transição energética aproveitando características locais.
Realizado pela Aliança Brasil-Alemanha pelo hidrogênio verde, o programa iH2 Brasil selecionou oito projetos pilotos desenvolvidos nas universidades brasileiras para serem executados em 2023 com subsídios de até 1,2 milhão de euros.
A Alemanha está colocando recursos em economias emergentes que prometem ser grandes fornecedores de energia limpa para o resto do mundo. E assim se posiciona como consumidora prioritária, enquanto vai definindo os contornos desse mercado.
Por aqui, os selecionados para receber os subsídios tentam dar respostas a diferentes gargalos da produção e do consumo.
A produção brasileira de hidrogênio verde tem potencial de gerar receitas de US$ 15 a 20 bilhões até 2040, de acordo com um estudo da McKinsey.
Quase metade deste valor seria para atender o mercado doméstico, especialmente transporte pesado, produção de aço e outras indústrias intensivas em energia.
No transporte pesado, o H2 desponta como uma solução para descarbonizar sem necessariamente acabar com os motores a combustão.
A sua energia é o nosso negócio.