Pesquisadores desenvolvem célula solar de silício e perovskita, e atingem novo recorde de eficiência no universo da energia solar.
O silício é o principal elemento utilizado em painéis solares no mundo inteiro, entretanto, especialistas afirmam que ele está perto de atingir seu limite máximo de eficiência. Sendo assim, pesquisadores da instituição de pesquisa Helmholtz Zentrum Berlin (HZB), na Alemanha, criaram uma célula solar que atingiu um novo recorde de eficiência do universo da energia solar utilizando silício e perovskita.
Na pesquisa, a equipe de cientistas descobriu que a perovskita, um mineral que é relativamente raro, pode disponibilizar uma eficiência muito maior que o silício. Entretanto, com a união dos dois materiais, foi possível desenvolver células solares com eficiência superior a 32,5%, sendo assim, elas são mais eficientes do que quando são utilizadas separadamente.
O intuito é que cada material possua uma capacidade diferente de coletar luzes do espectro solar. Enquanto o silício atua melhor com as ondas vermelhas e infravermelhas, a perovskita é mais eficiente em coletar a luz azul na célula solar.

Como a nova célula solar é gerada com diversas camadas e conta com uma nova interface entre a área ativa e os eletrodos, é possível filtrar os diversos espectros de luz para reduzir a perda de energia elétrica e aumentar a eficiência geral.

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