Pesquisadores desenvolvem concreto fotovoltaico capaz de gerar energia solar que pode ser o futuro das construções sustentáveis.
Para fabricar o concreto fotovoltaico, o processo desenvolvido pelos cientistas utiliza perovskita, que é um mineral de óxido de cálcio e titânio e uma alternativa mais custo benefício em relação às células solares de silício.
Utilizando moagem de alta energia, os inventores puderam desenvolver um pó de cimento em nanoescala, com partículas menores que 100 nanômetros. Ao sintetizar os materiais para desenvolver um perovskite e ao ligá-los ao óxido de titânio, desenvolveram células Gratzel, isto é, células solares orgânicas, que foram inventadas nos anos 90.
O resultado do final é um bloco sólido de concreto misturado com elementos orgânicos que tornam possível a captação da radiação solar e geração de energia elétrica. Com 38% das emissões de CO₂ ligadas à energia provenientes da construção, o projeto surgiu para satisfazer às demandas de materiais de construção mais benéficos ao meio ambiente.
Os cientistas esperam desenvolver um concreto que satisfaça diversos critérios estruturais, para que a tecnologia possa ser usada na construção de calçadas, lajes de fundação, pontes, docas de carregamento de dispositivos móveis, e dispositivos de iluminação arquitetônicos, entre várias outros usos em novas construções sustentáveis.

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