Portos brasileiros começam a mudar matriz energética.
Levantamento da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) com nove portos e terminais brasileiros mostra que uma mudança na matriz baseada em combustíveis fósseis em direção às energias renováveis está a caminho.
A pesquisa avaliou o portos de Paranaguá (PR), Antonina (PR) e Itajaí (SC); e os Terminais de Uso Privado (TUPs) de Itapoá (SC); Portonave (SC); Pecém (CE); Super Terminais (AM); Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (RJ) e Terminal de Óleo do Porto do Açu (RJ).

Todos eles afirmam possuir iniciativas de mudança de matriz energética e de incentivo ao uso de energias renováveis. Além de um porto ter implantado mecanismos de crédito de carbono e outros dois estarem em fase de elaboração.
Já em relação à eficiência energética e redução de emissões, cinco responderam que possuem inventários de emissões de gases de efeito estufa e quatro estão elaborando.

Quatro deles também informaram já terem implantado programa de metas de descarbonização das operações; enquanto nos demais os programas estão em fase de elaboração ou contratação.

Apenas um dos avaliados informou não ter implementado sistemas de medição de emissões de gases de efeito estufa em suas operações ou programas de manutenção de equipamentos com foco na conservação das condições ótimas de emissões de GEE.
O estudo marca a primeira rodada de avaliação do nível de adesão a iniciativas e práticas de governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG) adotadas pelos portos organizados e terminais privados.

Aprovado na última quinta (12/12) pela diretoria da Antaq, o material pretende subsidiar ações da agência reguladora. Também está prevista a elaboração de um plano de ação para aperfeiçoamento dos instrumentos regulatórios de avaliação de governança ESG no primeiro trimestre de 2025.

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