Primeiro leilão exclusivo para baterias deve acontecer em junho de 2025.
O governo pretende contratar baterias para o sistema elétrico no primeiro leilão exclusivo para a tecnologia, em junho de 2025. As chamadas hidrelétricas “reversíveis”, contudo, estão fora do certame.

O setor de geração de energia hidrelétrica pleiteia a inclusão dessas usinas – que exercem funções de armazenamento similares às baterias químicas e que ainda não são utilizadas no país.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), há um potencial inutilizado de 38 gigawatts para esse tipo de empreendimento – quase três usinas de Itaipu.
Tanto as baterias quanto as hidrelétricas “reversíveis” são formas de garantir o fornecimento de energia quando o aumento do consumo e a redução da geração solar coincidem, no início da noite.

A contratação dessas tecnologias pode atender a demandas de suprimento instantâneas, sem a necessidade de aumentar o despacho de usinas termelétricas.
Como as energias solar e eólica são intermitentes – ou seja, dependem da incidência de sol e vento–, há excesso de geração durante o dia e em determinadas épocas do ano. E não há demanda de energia suficiente para dar conta de tanta oferta.

Ao final do dia, no entanto, a geração solar cai e isso coincide com o aumento da demanda. Nesse momento, há uma redução abrupta da oferta, que precisa ser suprida por usinas hidrelétricas e termelétricas.

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