QUE A COP 28 SIGNIFICOU PARA A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA NA AVIAÇÃO CIVIL.
O contexto da COP 28 foi marcado por diversos temas paralelos que dominaram as atenções internacionais, como os conflitos armados na Palestina (Faixa de Gaza) e na Ucrânia, além de sublevações em diversos países da região do Sahel, tensões territoriais no Pacífico, instabilidade nos preços das commodities e a perspectiva das eleições nos Estados Unidos.
Em meio a tantos temas complexos e urgentes, os esforços quanto à questão climática parecem ter arrefecido, ao contrário do Planeta, que caminha para ter seu ano mais quente na série histórica.

Ainda assim, há pontos relevantes a se ressaltar. A Conferência colocou em pauta os principais assuntos relacionados às mudanças climáticas e, por certo, traz impactos aos diversos setores econômicos, como a aviação civil.

Foi reafirmado o compromisso de tentar manter no patamar máximo de 1,5ºC a elevação da temperatura global, com metas de neutralidade em emissões de carbono em diversos setores da economia até 2050.
Outra novidade, ainda em fase de preparação, é a elaboração de balanço global sobre como as nações estão cumprindo até aqui as metas firmadas no Acordo de Paris para reduzir os gases de efeito estufa, o chamado Global Stocktake (GST), que poderá ser um guia para que novas metas sejam traçadas.
Voltando os olhos à aviação, em específico, as metas seguem de reduzir em ao menos 5% as emissões de poluentes do setor até 2030 e atingir a neutralidade em carbono até 2050.

Vale ressaltar que a utilização de Combustível Sustentável de Aviação (Sustainable Aviation Fuel – “SAF”) segue sendo o principal vetor para a redução dos impactos climáticos do setor aéreo e a aprovação de acordo para promover a transição energética durante a Conferência sinaliza a possibilidade de maior evolução do assunto, que pode auxiliar na meta de redução e posterior neutralidade das emissões de carbono.

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