Recorde: solar e eólica atendem 12% da demanda mundial de energia em 2022; Brasil lidera queda de emissões no setor.
Um dos maiores desafios para o mundo aplacar a febre do clima é reduzir as emissões do setor energético, ainda altamente dependente de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, vilões do aquecimento global. Um estudo inédito da consultoria Ember divulgado na noite de terça-feira traz boas perspectivas para essa virada de chave, a ponto de acenar para uma “nova era de declínio das emissões do setor de energia”. E traz ainda o Brasil como destaque, liderando reduções no setor no ano passado.

O estudo mostra que, pela primeira na história, fontes de energia eólica e solar supriram 12% da demanda mundial de energia, acima dos 10% de 2021. Isso resulta dos investimentos crescentes dos países em fontes de menor impacto ambiental na busca pela descarbonização do planeta. Segundo o relatório, as energias eólica e solar cresceram entre 15 e 20% ao ano na última década, tendência que segue em ritmo ascendente.
O relatório analisa dados de eletricidade de 78 países, representando 93% do consumo global de energia, o que inclui os principais países e regiões emissores de CO2, responsáveis por mais de 80% das emissões globais de CO2.

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