Regulação do mercado de carbono deve incentivar combustíveis de baixa emissão, avaliam especialistas.
A criação de um mercado regulado de carbono no Brasil deve incentivar a produção em larga escala de combustíveis mais sustentáveis, uma das estratégias para compensar os impactos do uso de fósseis.
Contar com um mercado de carbono regulado é importante para garantir a produção em maior escala de combustíveis de menor emissão de carbono.
Os investidores querem focar em tecnologias de compensação mais amadurecidas e em segmentos da transição energética que estão com a estrutura legal mais simples e clara, sem depender da aprovação de novas leis.
O governo federal trabalha em uma proposta para estabelecer um sistema de comércio de emissões para ajudar o país a cumprir suas metas climáticas. Falta definir a forma que será apresentado: se via projeto de lei ou substitutivo ao PL 412/2022, em discussão no Senado.
A proposta do governo Lula (PT) é definir um teto de emissões: a partir de 25 mil toneladas de CO2/ano as empresas passam a ser reguladas e precisarão comprar créditos para compensar suas emissões caso não consigam ficar dentro do limite que será estabelecido.

Essa linha de corte a partir de 25 mil toneladas de CO2/ano vai concentrar apenas as grandes indústrias.

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