Regulação do mercado de carbono será encaminhada ao Congresso em agosto, diz Haddad.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o Plano de Transição Ecológica “pode ser a grande marca” do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre as ações do plano estarão leis, como a de regulação do mercado de carbono, que será enviada ao Congresso em agosto, “até a infraestrutura legal que desburocratiza investimentos verdes”.

De acordo com o ministro, o plano prevê “mais de 100 ações em quatro anos”. O plano foi apresentado por Haddad ao presidente da República em uma reunião de mais de duas horas realizada na última sexta-feira.
Segundo Haddad, durante seis meses o Ministério da Fazenda mapeou um “conjunto de oportunidades [na área ambiental] para promover essa transição e gerar empregos de ponta”.

“É uma coisa mais abrangente do que um programa”, disse em entrevista com transmissão ao vivo para o podcast O Assunto, do portal de notícias g1.

“Isso vale para infraestrutura, atração de energia limpa, investimentos estrangeiros que querem produzir produtos verdes”, afirmou. As ações também envolverão “combate ao desmatamento, [energias] solar e eólica, hidrogênio verde, combustíveis, marco regulatório da mineração”. Outros pontos serão “crédito de carbono, passando pela reforma tributária que tem imposto seletivo até a exploração de terras raras, lítio e coisas que estão na fronteira do que vai ser produzido”.

“Vamos do mais importante para o menos importante entregar essas ações”, disse Haddad.

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