O Rio de Janeiro foi a capital brasileira escolhida para receber o relógio, já conhecido por sua representação de 24 metros na Union Square, Nova York, nos Estados Unidos. A ação dos ativistas tem por objetivo chamar atenção para o “orçamento de carbono”, a quantidade de carbono emitida pelos humanos na atmosfera terrestre.
É a primeira vez que o marcador aponta um prazo menor de seis anos para a diminuição da quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera da Terra, que irá esquentar 1,5ºC. A contagem regressiva do relógio é um simbolismo para o tempo restante até que os impactos climáticos globais tenham consequências devastadoras.
Projeção de mudanças
O site canadense “Climate Central” criou, por meio de uma Inteligência Artificial, projeções de pontos turísticos cariocas com o aumento da temperatura mundial de 1,5ºC, 2ºC, 3ºC e 4ºC. As previsões feitas com base em imagens feitas em 2015 mostram uma elevação do nível do mar em áreas como o Maracanã, Copacabana Palace e Botafogo.
A presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, foi quem criou a iniciativa e alerta para as medidas a serem tomadas: “Devemos tomar medidas para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa para zero o mais rápido possível. O tempo está literalmente encurtando por conta das emissões crescentes, enquanto os impactos climáticos estão cada vez mais fortes.”
Segundo pesquisas, se os países continuarem com o ritmo de emissão de poluentes atual, o planeta irá aquecer mais 3ºC após 2023. Se a poluição for reduzida à metade, o aquecimento deve parar perto de 1,5ºC.
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