Renováveis devem triplicar nos próximos seis anos para atingir “carbono zero”.
Um novo relatório da BloombergNEF diz que alcançar o zero líquido até 2050 depende da triplicação da capacidade das energias renováveis entre agora e o final da década. Em seu mais recente relatório New Energy Outlook, a consultoria internacional em mercados globais de commodities e tecnologias disruptivas apresenta um caminho para o zero líquido até 2050, denominado “Cenário Net-Zero” (NZS).
A organização diz que a janela para atingir a meta está “fechando-se rapidamente”, mas acrescenta que ainda há tempo “se forem tomadas medidas decisivas agora”. A BloombergNEF alerta que isso não será possível sem gastos acelerados, com um sistema energético global totalmente descarbonizado até 2050 estimado em US$ 215 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão). Para atingir o zero líquido até 2050, a BloombergNEF afirma que o progresso nos próximos 10 anos é “crítico”.
O documento explica que, com as energias renováveis impulsionando a maior parte dos cortes de emissões até 2030, haverá mais tempo para abordar áreas “difíceis de reduzir”, como a siderurgia e a aviação, onde soluções de baixo carbono e com custos competitivos ainda não foram dimensionadas.

O NZS da BloombergNEF afirma que, embora a implantação de energias renováveis continue na década de 2030, o foco mudará para a eletrificação, sendo que as utilizações finais da eletrificação na indústria, nos transportes e nos edifícios serão responsáveis por 35% das emissões evitadas durante este período.

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