Sol artificial com reação de fusão nuclear utiliza ímãs.
A Coreia do Sul quer criar uma fonte de energia limpa e irrestrita. Para isso, os pesquisadores do país estão de olho no Espaço e querem criar um sol artificial com fusão nuclear, com o reator conhecido como KSTAR (Korea Superconducting Tokamak Advanced Research). Nos últimos meses, o Instituto de Fusão Energética do país anunciou que o desenvolvimento do reator avança de forma significativa.
Até o ano passado, o KSTAR realizou um teste e foi capaz de alcançar temperaturas de 100 milhões de graus Celsius por 30 segundos. O feito é impressionante, mas ainda é pouco para aquecer o plasma por tempo suficiente até gerar energia limpa. O Instituto afirma que em 2026 o KSTAR será capaz de aquecer o plasma por até 10 vezes esse tempo.
Para conseguir a criação do sol artificial, o KSTAR utiliza o formato Tokamak (circular em forma de rosquinha) com poderosos ímãs capazes de conter o fluxo de plasma durante o processo de fusão nuclear. Agora, os pesquisadores também vão implementar o Tungstênio, para refletir as partículas de plasma e aumentar o tempo de duração do aquecimento do plasma.

Sol artificial para gerar energia limpa
A utilização do sol para a criação de energia elétrica não é novidade. Painéis solares já se tornaram comuns, ao redor do mundo. Porém, aqui estamos falando de um processo de fusão nuclear funcionando como um sol artificial, gerando energia igual ao maior astro da Via Láctea.
A Coreia do Sul investe na criação de um sol artificial há alguns anos. Aqui no Mundo Conectado nós acompanhamos os avanços do país no projeto de produção de energia limpa e irrestrita. Até o ano de 2026, o país asiático quer dar o próximo passo ousado e iniciar um novo teste de aquecimento do plasma.

A novidade é o reforço do Tungstênio. Com ele, os pesquisadores querem que o ímãs do KSTAR sejam capazes de resistir por um período prolongado de tempo.

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