Transição energética começa a sair do papel entre empresas brasileiras.
A transição energética tem ganhado espaço nas empresas: um quarto (25%) das companhias brasileiras planejam migrar para processos focados em fontes de energia mais limpas, sendo que as dos setores extrativo e de infraestrutura, bem intensivos no consumo de combustíveis fósseis, representam a maioria destas organizações (43%).

Outras 45% disseram que não pretendem realizar a transição energética. A maioria delas (75%) tem faturamento de até R$ 250 milhões e pertence a setores de prestação de serviços, TI e Telecom, e serviços financeiros. O restante (30%) ainda não planejou a transição.

Entre as fontes de energia priorizadas na transição energética, solar fotovoltaica lidera (84%), seguida de eólica (35%), hidrogênio verde (20%), gás natural (14%), biomassa (14%), geotérmica (14%) e ondomotriz (1%).
A expectativa é que empresas se integrem às possibilidade do mercado livre, a fim de reduzir custos e migrar para fontes renováveis, o que deve impulsionar cada vez mais a adoção de fontes renováveis, como as energias solar e eólica.

Entre as motivações das empresas que intencionam fazer essa transição, além da redução de impacto ambiental, destacam-se a busca por melhorar a imagem da empresa (59%, redução de custos fixos (54%), busca por inovação tecnológica (41%), atração de novos clientes (38%) e o aumento da competitividade (38%).

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