Turismo e energia eólica devem fomentar economia do RN em 2023.
O setor produtivo do Rio Grande do Norte está otimista com o cenário econômico que se desenha para o novo ano. Apesar de boa parte das entidades representativas do Estado apontar cautela em relação às mudanças políticas do País, é consenso que os principais segmentos da cadeia produtiva irão performar bem em 2023. Os destaques devem ser o turismo e o setor de eólicas – este último duplicou a capacidade de geração de energia onshore (em terra). O otimismo se justifica, de acordo com as fontes, pela conclusão de que os efeitos da pandemia de covid-19, com reflexos ainda em 2022, devem ficar cada vez mais no passado.
De acordo com dados do Atlas Eólico e Solar do Rio Grande do Norte, divulgados no último dia 20 de dezembro, o Estado tem potencial de exploração eólica onshore duas vezes maior que o estimado 20 anos atrás e capacidade de expandir a geração dessa fonte em pelo menos 93 Gigawatts (GW) a 200 metros de altura – o equivalente a 15 vezes o que está em operação atualmente.
Além disso, o potencial para futura geração offshore – com parques eólicos no mar – alcança 54,5 GW e seria suficiente para suprir cerca de um terço de toda energia elétrica brasileira em 2020 (aproximadamente 651 Terawatts-hora).
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