UFPR patenteia célula solar orgânica.
Tecnologia é composta por filmes finos e flexíveis e pode ser aplicada em fachadas de prédios e mobiliários urbanos.
A UFPR (Universidade Federal do Paraná) atingiu a marca de 100 patentes concedidas pelo Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). O último pedido registra uma técnica para produção de células solares orgânicas que demonstrou triplicar a eficiência na conversão da luz em eletricidade.
O processo patenteado é aplicado na produção de um novo tipo de célula solar que é formada por filmes finos e flexíveis, criados camada a camada como uma impressão. Na produção, polímeros semicondutores, que dão o nome às células por serem compostos orgânicos, são evaporados e fixam-se em um substrato, formando um material flexível e semitransparente.

Uma das principais vantagens dessas células está no método de sua fabricação, que acontece em impressoras de rolo para rolo, que permite a produção de quilômetros de células por mês em substratos flexíveis.

Diferente das células fotovoltaicas convencionais, esse tipo de célula é muito mais versátil, dependendo menos do ângulo da incidência do sol, utilizando estruturas de suporte mais leves e podendo ser aplicadas de diversas formas, como em mobiliários urbanos, estufas, fachadas de prédios e até mesmo em mochilas e casacos.

A sua energia é o nosso negócio.